Santos Inocentes - Nuno SP
Santos Inocentes - Nuno Serras Pereira
27. 12. 2006
Ao longo da história não há memória de alguém se ter escandalizado com os qualificativos de tirano cruel e feroz sanguinário atribuídos ao rei Herodes por ele ter mandado passar a fio de espada as crianças de Belém e seus arredores. Nem tão pouco se tem notícia de qualquer acusação de violência verbal a quem tenha recorrido a esses epítetos ou a outros ainda mais fortes. E a razão é simples: os termos usados são adequados à descrição do acto brutal que deu origem ao sucedido. Nos dias de hoje, porém, relativamente a alguns assuntos, repito, exclusivamente em relação a algumas questões, tem-se por falta de elevação e por afronta descabelada o recurso aos termos mais precisos e rigorosos, de que a nossa língua dispõe, para representar o que se passa. Em vez de se chocar com o horror do que é relatado a maioria detém-se melindrada com as palavras que o transmitem. Não considera nem se ofende com o mal existente, mas toma-se de fúrias com quem o aponta ou mostra.
Nota da Conferência Episcopal Portuguesa CELEBRAR E VIVER A FÉ EM TEMPO DE PANDEMIA
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Nota da Conferência Episcopal Portuguesa
CELEBRAR E VIVER A FÉ EM TEMPO DE PANDEMIA
1. Os Bispos de Portugal vivem na fé e na confiança a presente situação de pandemia, fazendo suas as dificuldades e sofrimentos dos concidadãos. Em particular, veem preocupados o alastrar da Covid-19, com riscos agravados para a vida e saúde de tantos irmãos e irmãs. Dada a gravidade da situação, apelamos a todos para que adotem comportamentos responsáveis nos mais diversos setores da sua vida e atividade e respeitem as determinações das autoridades constituídas, com o objetivo de travar e controlar a vaga de contágios. Em particular, este comportamento responsável deve ser vivido após as celebrações litúrgicas mais festivas (Batizados, Comunhões, Crismas e Casamentos), evitando sempre as concentrações fora das igrejas e nas próprias casas.
2. Recordamos que, segundo a lei litúrgica, a celebração do Domingo começa com as primeiras vésperas. A lei canónica alargou o tempo útil para a participação na Missa de preceito para a tarde precedente. Trata-se de uma lei geral da Igreja que só pode ser alterada pela Sé Apostólica. A impossibilidade de cumprir o preceito dominical não dispensa ninguém – nem mesmo quem não pode ou não deve sair de casa por motivos alheios à sua vontade – de cumprir o mandamento divino de santificar o dia do Senhor. Isso pode fazer-se de múltiplas formas, vivendo na alegria espiritual o dia da ressurreição do Senhor Jesus: participar na Eucaristia no sábado ou noutro dia da semana; realizar com amor os serviços da convivência familiar, sem descurar o conveniente repouso do corpo e do espírito; dedicar um tempo razoável à oração pessoal e, se possível, em família, com a leitura da Sagrada Escritura e outros exercícios de piedade; unir-se espiritualmente, se possível, a alguma celebração eucarística transmitida pela rádio, televisão ou internet; estabelecer contacto, pelos meios disponíveis, com familiares, amigos e conhecidos, privilegiando os que mais sofrem a doença ou a solidão; estar solidariamente atentos às necessidades e alegrias dos vizinhos.
3. Caso não seja possível a realização da catequese presencial, pedimos aos catequistas para se manterem em contacto com os catequizandos e suas famílias e que, grupo por grupo, vão avaliando as possibilidades de lhes proporcionarem este serviço: por meios digitais e outros, direcionados preferentemente aos pais, no caso da catequese da infância, para que sejam estes, como primeiros catequistas, a transmitirem aos seus filhos a mensagem cristã. Em todo o caso, responsabilizem-se os pais pelo acompanhamento dos filhos durante eventuais sessões de catequese à distância para os ajudarem a concentrar-se nas mesmas e para esclarecer as incompreensões e dúvidas que os filhos possam ter; sem este envolvimento da família, a catequese por meios digitais será uma ilusão. 4. Damos graças a Deus pelo trabalho dedicado e criativo dos sacerdotes, diáconos e agentes pastorais, ao serviço das comunidades, Instituições Particulares de Solidariedade Social e capelanias, para viver, partilhar e encorajar a fé que produz esperança e confiança na presença de Deus que nos ajuda a superar as dificuldades presentes e a ir ao encontro de quem mais precisa. 5. Confiamos todos vós, as vossas famílias e as vossas comunidades ao amparo de Santa Maria, Senhora do Rosário de Fátima e Mãe da Igreja, pedindo, por sua intercessão, que o Senhor nos confirme na fé e na caridade, nos ajude a superar esta crise e a colaborar na construção de um mundo mais solidário e fraterno.
Fátima, 13 de novembro de 2020
Síntese Regras Missa em tempo de Covid
Regras para a Celebração da Eucaristia em tempo de Covid-19
Paróquia de Areosa
- Obrigatória a colocação de máscara e a desinfeção das mãos à entrada. A porta da igreja só é aberta 30 minutos antes do início das Missas, para quem queira rezar o terço.
- Ocupação dos bancos nos lugares marcados com fita, para manter a distância de segurança de 1,5 a 2 metros. Pessoas da mesma casa podem ficar juntas. Não há lugares reservados na assembleia, de uma Missa para outra. Por isso, cada um, ao entrar, escolhe um que ainda esteja vago dos que estão marcados com fita.
- Se a lotação da igreja ficar completa segundo as normas de distanciamento entre pessoas, as portas ficarão abertas podendo as pessoas ficar no adro da igreja.
- Não haja flores nos altares, exceto por algum motivo muito especial. Apenas pode haver sempre um pequeno arranjo de flores junto do altar da Missa. Sejam retiradas da igreja passadeiras, cortinas e tapetes.
- O terço, livros de orações, telemóvel ou outros objetos não podem ser pousados nos bancos da igreja, mas guardados no bolso.
- Durante a Missa, para manterem sempre a distância de segurança, as pessoas devem estar sempre no mesmo lugar, junto ao banco, de pé ou sentadas. Mesmo no momento da consagração devem manter-se de pé. O genuflexório foi levantado e preso ao banco para que não possa ser utilizado.
- Haja um só leitor, a ler do ambão. Só poderão ser vários se forem do mesmo agregado familiar. Os sacerdotes leem sempre do altar.
- Haja um só acólito ou nenhum. Se houver, usará máscara e apenas colocará e retirará do altar a bandeja ou bandejas com os objetos de culto, sem lhes tocar.
- Uso de máscara obrigatório para toda a assembleia, só podendo ser retirada para comungar. Só o sacerdote, o leitor e um pequeno grupo de cantores, devidamente afastados da assembleia e mantendo entre si a distância de segurança, podem exercer o seu ministério sem máscara.
- O gesto da paz continua suspenso.
- O diálogo da Comunhão - «Corpo de Cristo - Amém» faz-se de forma coletiva com toda a assembleia, distribuindo-se a comunhão em silêncio.
- Ministros da Comunhão, incluindo sacerdotes, colocam máscara e desinfetam as mãos antes de começar a distribuir a Comunhão.
- Cada um comunga no seu lugar e sempre na mão. Quem não comunga, deve estar sentado, para indicar isso ao ministro da comunhão
- O ofertório é à saída da igreja, havendo, para isso, uma cestinha de cada lado da porta.
- O boletim paroquial é entregue em mão à saída da igreja, pela equipa de acolhimento.
- Evitar aglomerados de pessoas no adro depois da saída.
- A entrada da igreja será sempre só pela porta principal. A saída será, os do lado esquerdo da igreja pela porta principal, lado poente, e os do lado direito da igreja pela porta lateral, lado sul. Sairá uma fila de bancos de cada vez, a começar pelos mais próximos das portas de saída. Durante a saída, mantenha-se a distância de segurança.
- No final da Celebração, há desinfeção do chão, dos bancos e maçanetas das portas bem como objetos de culto usados e abrem-se as portas para arejamento.
- Respeitem-se as orientações do pároco e da equipa de acolhimento. Sigam-se as regras de higiene e segurança constantes nos cartazes da DGS afixados.
- Convidam-se as pessoas a participar apenas numa das celebrações dominicais (sábado ou Domingo).
- As pessoas que se sintam doentes, com febre ou tosse ou pertençam a grupos de risco, não devem participar nas celebrações. A paróquia não se responsabiliza por qualquer eventual contaminação.
O Pároco: P. Manuel José Torres Lima
Jornal Vinha de Areosa
Boletim paroquial
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